O ex-governador Cid Gomes perdeu o cargo de ministro da Educação após brigar com Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados, em março do ano passado. Cunha pediu a cabeça de Cid à ex-presidente Dilma, que prontamente o atendeu em nome da governabilidade.
Depois
Cunha e Dilma brigaram e também perderam seus mandatos. Sem foro privilegiado,
o ex-deputado foi preso na quarta-feira (18), por ordem do juiz Sérgio Moro.
O Povo
Online procurou Cid Gomes, atualmente no PDT, para saber o que ele acha da
prisão de seu desafeto, conforme matéria assinada por Lucas Mota ontem à noite
(20):
“Olha,
não é meu estilo, jamais será, de tripudiar de situações. Ele já perdeu a
presidência da Câmara, perdeu o mandato de deputado e agora está preso. Enfim,
prefiro não comentar.”
A resposta, além de sóbria, é oportuna. Não se trata de tripudiar, mas de evitar provocações no momento em que Cunha estuda fazer um acordo de delação premiada com a Lava Jato sobre as relações entre a Petrobras e o financiamento de campanhas do PMDB e do PT, aliado do PDT e, em particular, de Cid no Ceará. Não por acaso, nenhum político de grande expressão está tripudiando de Cunha.
(Enviado por Wanfil)
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